O filme “Os Croods” retrata a vida
dos homens das cavernas em um período de fauna ancestral povoada
de animais improváveis, como um cachorro com rabo de lagarto e até uma baleia
terrestre. Há muito tempo uma família típica da pré-história constituída de
seis membros como Grug o pai, Eep a filha, Ugga a mãe, Tunk o filho, Sandy a
bebezinha e Vó, viviam em uma caverna, mas ao longo do dia saiam para caçar e
durante a noite retornavam para sua moradia.
A família “Os Croods” todos eram unidos, velozes
na selva, principalmente na hora de caçar o alimento. O pai Grug desempenhava o
papel maior, protetor perante os outros membros familiares, e sua principal
regra era jamais sair da caverna durante a noite devido aos perigos do mundo.
A caverna destruída pelas mudanças
geográficas da região, e as regras que o pai Grug estabeleceu para “SOBREVIVER, transformou-se, ou seja, no filme a
família utilizará de muitas estratégias, instrumentos não só para
sobreviver, mas pela descoberta do viver, e contará com Guy, um jovem
criativo, inventivo e inteligente.
E após a destruição da região
habitável, e no ambiente novo, que “Os Croods” ficaram deslumbrados com a
floresta e vivem novas descobertas, adocicado de
muitas aventuras, emoções e sensações diferenciadas.
Na jornada cotidiana dos primitivos
Croods a descoberta do fogo criou-se novos hábitos na vida deles, como na
preparação da alimentação que introduziu de certa forma o trabalho. Segundo
Engels (1876, p.20), “O trabalho começa com a elaboração de instrumentos”. Na cena do filme em que Guy cria o sapatinho para Eep fica evidente a relação de
trabalho (produção), pois o uso do sapato ajudou-a trilhar o caminho sem
machucar os pés com espinhos.
Na obra cinematográfica observa-se que a presença do trabalho tornou os personagens
emancipatórios, principalmente na cena que Guy captura uma ave para servir de alimento. No decorrer do filme muitas invenções foram
desenvolvidas, como a utilização da concha que ao assoprar alertava do perigo,
uma maneira de se comunicar.
A frase “Aquilo não era viver, era
sobreviver” da personagem Eep merece destaque, pois viver é aventurar no mundo
novo, conhecer coisas novas e mergulhar nos desafios. Ou seja, viver é crescer,
produzir e impulsiona a humanidade na simples ação intencional.
A animação contém várias cenas
legais, como a de Guy que direciona a família apreciar as estrelas, e traz uma
reflexão ao homem que pode criar coisas magníficas, mas algumas belezas naturais
que nos rodeiam são impossíveis de produzi-las.
Referências:
ENGELS, F. Sobre o
papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In : RICARDO, Antunes (org). A dialética do trabalho.
São Paulo: Expressão Popular, 2013.
* Imagem retirada do Google Imagens.
* Imagem retirada do Google Imagens.
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