Por Mageli Malheiros
Resenha no: www.skoob.com.br - Usuário: (Gel)
A obra é recheada de muitas emoções em torno de uma expedição situada nos sertões com os personagens Tonico, Tio Juvenal, Perova e um índio Pixuíra, entre outros. Aventuras entre os caminhos são infindáveis nas florestas e nos muitos rios. Na trajetória dos aventureiros a exuberância da natureza é extremamente enriquecedor na fauna e flora. “... tudo tão claro e alegre. Na verdade sentia enorme disposição e via a natureza vestida de muito verde, muito azul e muito ouro!...” (MARINS, 1993, p. 101).
Uma narrativa misteriosa em que a descoberta dos chamados Martírios1 coloca no trajeto dos personagens muitos desafios inesperados. “... uns morros de formas esquisitas. ... um estranho metal brilhante, que exercia grande fascinação sobre todos..." (MARINS, 1993, p. 95).
No longo caminhar da trama muitas curiosas surpresas na presença marcante do personagem indiozinho Pixuíra entre as caçadas perigosas, rituais, profecia, segredos e os infinitos costumes culturais indígenas presentes. O livro possui alguns parágrafos de palavras novas, quer dizer, um linguajar diferenciado entre os personagens o que proporciona ao leitor um acrescimento no vocabulário. Trata-se de uma obra com diversos capítulos, alguns curtos, mas com os títulos chamativos a cada capítulo. Recomendo a leitura.
1 “Lugar estranho, nos sertões do oeste brasileiro, visto na época do bandeirismo...” (MARINS, 1993, p. 127).
Referência: MARINS, Francisco. O mistério dos morros dourados. 5. ed. São Paulo: Ática, 1993.
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